Principal jogo desta jornada , com a equipa de Pepa a deslocar-se ao Estádio do Dragão depois de uma exibição menos conseguida para a taça de Portugal. A equipa de Sérgio Conceição por sua vez procura-vá recuperar o primeiro lugar igualando o Sporting .
Este contexto levou a um jogo bastante aberto e intenso apesar da expulsão cedo na segunda parte.
O Futebol clube do Porto apresentou-se com o mesmo onze que em Anfield a exceção de Pepe que recupera de lesão.
Por sua vez o Vitória manteve uma estrutura em 4-3-3/4-1-4-1 ,com no entanto varias mudanças em comparação com a derrota em Moreira de Cónegos.
Pepa trouxe para o dragão uma estrutura em 4-1-4-1 em organização defensiva. Nesta estrutura vimaranense gostaria de destacar a função da linha média, linha média hoje composta em 1+4 com Thomas Handel atrás de Almeida, Janvier, Edwards e Rochinha. Esta linha média destacou-se por definir as zonas pressionantes da equipa, a referencia posicional passava por saltar em pressão ao portador da bola dentro da respetiva zona. Este comportamento como é evidente torna-se perigoso caso não haja as coberturas e compensações necessárias , e por isso dentro da linha média existia um principio de ‘’diagonal defensiva’’ que permite dar cobertura ao jogador que sai da sua zona. Para além dessa cobertura inter-setorial o bloco do vitoria procurou estabilizar num bloco intermédio, mas com uma linha defensiva alta para tornar o espaço para coberturas o mais curto possível.
Tendo em conta essas características do comportamento da equipa vimaranense no momento sem bola, a equipa portista procurou saltar a linha média e explorar graças a uma saída média/longa as costas da linha defensiva adversaria. Com Otavio,Evanilson,Taremi e Luis Diaz muito próximos variando movimentos dentro/fora da linha defensiva a equipa portista ganhou capacidade para libertar espaço nos corredores podendo ser explorado pelos laterais, ou por vezes ganhar as costas da linha defensiva com movimentos de rotura. No entanto a equipa portista teve muitas dificuldades para ligar jogo de forma apoiada no corredor central na primeira parte, algo que levou Sérgio Conceição a escolher Vitinha para entrar ao intervalo. Na segunda parte no entanto a expulsão acentuou o domínio do atual primeiro classificado, e permitiu ao Porto chegar a vantagem e controlar o jogo até ao fim.
Para terminar gostaria de destacar o golo do Vitoria , que tal como em Liverpool conseguiu chegar ao penalty/golo através de uma situação de 1vs1 com extremo vs lateral . Esta situação de 1vs1 acontece porque em bloco alto a equipa portista posiciona os seus “alas” Otavio e Luis Diaz muito subidos com funções que os levam a estar muito distantes de uma possível cobertura ao seu lateral . Para perceber melhor este posicionamento da equipa portista aconselho a cronica do jogo de Anfield.
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